[FAN REPORT]
“Some days
just pass by and
Some days are unforgettable
We can't choose the reason why
But we can choose what to do from the day after
So with that hope, with that determination
Let's make tomorrow a brighter and better day”
Some days are unforgettable
We can't choose the reason why
But we can choose what to do from the day after
So with that hope, with that determination
Let's make tomorrow a brighter and better day”
Be the Light – ONE OK
ROCK
Pensei em começar assim, com o meu trecho favorita, da minha
música favorita. Porque realmente, pensar nesse show, me arranca lágrimas.
Chegamos na fila (eu, Matheus e a Cris) às 13h do dia do
show e já estava dobrando o quarteirão. Tinha gente lá desde a manhã do dia
anterior. Pegamos nosso panfletinhos (de uma loja de cosméticos) e sentamos no
chão. Fazia 30 graus. Aos poucos, o resto do pessoal do nosso grupo foi
chegando (Viba, Mimi, Hachi, Mari, Sara, Paola, Tiemi, Jacque e Leo). O bom de
estar com tanta gente é que dá pra se revezar na fila, pra ir comer, ir ao
banheiro, beber água... Falando em água, cheguei a pagar R$5,00 numa garrafinha
de 350 ml! 350 ml!
Enfim, voltando à fila: por sorte, não pegava sol. Tinha
bastante sombra, e um ventinho fresco (que depois começou a ficar bem gelado),
além de paredes pra se encostar.
Às 18h os portões foram abertos. Nesse altura do campeonato,
já fazia 23 graus e o vento estava bem gelado. Então, à passo de tartaruga, o
pessoal foi entrando. Conseguimos entrar às 18h50 e já corremos colocar nossas
bolsas na chapelaria pra podermos curtir o show sem se preocupar.
Tinha uma galera sentada no chão dentro da casa de show.
Falando nisso, a casa de show era realmente pequena, mas o palco foi tão estrategicamente
colocado, que até do banheiro se tinha uma boa visão. O pessoal foi entrando, a
casa foi enchendo. Nas paredes em volta do palco, passava algumas animações
enquanto músicas de anime (acho), eram tocadas.
A casa lotou. No lugar em que estávamos, do lado direito do
palco, estava começando a ficar apertado, mas era ali que íamos ficar. Cada vez
que um staff subia no palco pra preparar algum instrumento, era aquela gritaria
da galera.
Falando em staff: quando fui usar o banheiro do McDonald’s
no meio da tarde, tinha um lá, com a camisa do Knock Fest e falando em japonês.
Como eu não falo japonês e a Cris não quis parar, deixei o cara ir embora e
perdi minha chance.
Voltando ao show: 20h, pontualmente, começaram a entrar no
palco.
Primeiro o Tomoya (que ficou fazendo solo na bateria), depois Toru e então Ryota. Juntos, tocaram por um bom tempo, até que o Taka entrou. Quando essa criatura colocou os pés no palco, fui obrigada a acreditar que era verdade, que eu realmente estava num show do One Ok Rock, no Brasil. E então, começou a rolar lágrima, claro.
Primeiro o Tomoya (que ficou fazendo solo na bateria), depois Toru e então Ryota. Juntos, tocaram por um bom tempo, até que o Taka entrou. Quando essa criatura colocou os pés no palco, fui obrigada a acreditar que era verdade, que eu realmente estava num show do One Ok Rock, no Brasil. E então, começou a rolar lágrima, claro.
A primeira música foi Deeper Deeper, e aquela coisa
maravilhosa do Taka, parecia possuído. Pulando, animado, como sempre nos shows.
A presença de palco dele é incrível. Desculpa, não consegui nem olhar pros
outros depois que o Taka entrou.
Ele berrou, pulou, gritou, animou a galera (que já estava
muuuuuuito animada) e então começou Nothing Helps. Sinceramente, nem consigo
lembrar do momento que ela tocou porque estava tão perdida entre minhas
lágrimas, pulos e berros, olhares para o Taka... e só sei que tocou, porque o
Matheus filmou e vi isso quando chegamos em casa.
Voltando: E então tocou Re:Make. OMFG! Re:Make! A primeira
música deles que ouvi! Consegui controlar minhas lágrimas nessa hora MAS
começou Clock Strikes em seguida e desabei de novo. Sem muitos detalhes, porque
meu cérebro simplesmente transformou boa parte do show num borrão que não
consigo desvendar.
Após Clock Strikes, o Taka saiu do palco e ficou uns bons 10
minutos no camarim, enquanto Tomoya, Ryota e Toru tocavam, animando a galera. A
criatura (Taka) voltou pro palco com os cabelos sedosos e sequinhos! Sim, ele
estava secando o cabelo! Ninguém merece!
E então começou Mighty Long Fall <3 Simplesmente não
lembro dessa parte. Sei que tocou porque estou acompanhando por uma setlist que
achei aqui. Sei que tocou, mas não lembro de nada além do menino que estava do
meu lado.
O cara pulou em todas as músicas, mas só sabia cantar uma ou
duas, e levantava os braços, e fedida taaaaaaaaaaaaaanto. E ele me empurrava,
me amassava. Então comecei a empurrar ele, HUE. Comecei a definir meu espaço.
E de volta ao show: Taka conversou um pouco depois de Mighty
Long Fall. Falou em inglês e disse que quando voltar ao Brasil pretende falar
em português. Ele prometeu voltar ano que vem. E repetiu umas dez vezes, que
aquilo era uma promessa, que eles voltariam. Então anunciou a próxima música e
deixou a galera cantar.
Be the Light. Apenas as vozes da galera cantando junto o
primeiro verso, num coro perfeito. Foi incrível. Então ele disse “Awesome” e
continuou cantando de onde paramos. Fui uma das músicas que mais mexeu comigo.
Pela vibe da galera, da banda e pela música em si. Be the Light mexe comigo
desde que ouvi pela primeira vez e soube o significado dela. Apenas. Nem
preciso dizer o quanto eu chorei.
Em seguida tocou Decision. Outra parte que foi apagada do
meu cérebro.
Stuck in the Middle, que eu admito, não conhecia.
Sinceramente, nunca tinha ouvido, então NO SCARED foi meu momento de me
recuperar e me preparar pra próxima. Pedi pro Matheus pegar o celular de volta
e filmar a próxima que eu tinha um pressentimento que ia ser...
The Beginning. Chorei do começo ao fim. The Beginning foi
minha primeira grande ligação com a banda. Traduzi ela e legendei. E chorei
quando tocou no final de Rurouni Kenshin. Então no show, nem tinha como me
segurar. Impossível.
Ao fim dessa, todas as luzes foram apagadas, e os quatro
deixaram o palco. A galera começou a gritar “encore, encore, encore!” e em
seguida eles voltaram. Taka conversou um pouquinho, pediu se podia filmar a
galera, tirou fotos, filmou e então jogaram um celular no palco. Um iPhone. Na
verdade, durante o show, muitas coisas foram jogadas lá. Inclusive, o Ryota até
amarrou uma das bandeiras assinadas em volta do corpo.
Voltando ao celular: Taka começou a ler o que estava
escrito, algo como “Marry”. Enfim, em seguida ele chamou um cara pra subir no
palco (depois de ficar vários minutos perguntando de quem era aquele celular),
conversou com o sortudo, e então o cara cochichou algo no ouvido do Taka (sortudo
desgraçado!). Em seguida, o Taka mandou ele sentar e pediu se ele queria chamar
alguém pro palco. O cara apontou pra uma garota, que era mestiça. Ajudaram ela
a subir e o Taka tentou falar em japonês com ela. Ela disse que não falava japonês
e o Taka ficou com a maior cara de WTF do mundo.
O cara então se ajoelhou e PEDIU A MENINA EM CASAMENTO NO
MEIO DO PALCO. Apenas. Ela foi pedida em casamento no palco do show do One Ok
Rock com direito ao Taka fazendo “ownt” e filmando pra postar no instagram
dele.
Encontrei esse casal na rua depois do show e disse “vocês
são as pessoas mais sortudas da vida!”. O cara riu. Sortudo desgraçado. Sim, tô
recalcada mesmo.
E a parte alta disso tudo foi que antes do pedido, o Taka
disse que ia chamar mais alguém pro palco, e eis que alguém ergue nos ombros
uma menina sem blusa, só de sutiã. E sim, o Taka escolheu ela. Na hora me deu
vontade de arrancar minha blusa e tal, já que tava calor mesmo... mas ele já
tinha escolhido ela. E eu tava lá morrendo de inveja.
Enfim, o cara pediu a menina em casamento, a menina só de
sutiã abraçou todo mundo, ficou autistando lá um tempo, então cantaram uma
parte de Wherever you Are (que é outra das minhas músicas preferidas da vida) e
então o staff pediu pro povo que tava lá em cima descer.
Teve até uma parte (que não me lembro quando), Taka se meteu no meio da galera lá na frente. E de novo, eu morrendo com meu recalque por não estar lá na frente.
Aí ficou lindo. Só Toru e Taka lá. Violão e vocal,
tocando/cantando Wherever you Are. Baixo e bateria entraram durante a música, e
fechou o show com chave de ouro.
Sinto que Wherever you Are foi a música perfeita pra terminar
o show, mas terminou cedo. Queria mais umas 3h de show. Sei que minhas pernas não
aguentariam, mas apenas gostaria que aquilo continuasse.
Os quatro se despediram, esticaram uma bandeira do Brasil de
cabeça pra baixo, e então saíram do palco. Nós esperamos mais um tempo caso
eles voltassem, mas a equipe começou a desmontar o equipamento logo em seguida.
Saímos do Cine Jóia às 21h30. Ou seja, o show foi bem curto,
mas memorável em todos os sentidos. Afinal, meus pés ainda estão doendo.
Foi perfeito.