domingo, 28 de outubro de 2012

[Fanfic] Dear Sun - Capítulo 26




Capítulo 26

                Sho entrara sem nem mesmo ser convidado, bastante agitado. Eloise, assustada, observou-o por alguns segundos, até que tomasse coragem para perguntar o que ele estava fazendo ali.
                – O Jun... desde ontem não temos notícias dele. – Sho respondeu, andando de um lado para o outro.
                – Como assim? Desde ontem? O-o q-que aconteceu? – Eloise começava a ficar nervosa, sentindo que, se algo tivesse ocorrido com Jun, a culpa seria sua.
                – Nós o deixamos aqui pela manhã e depois recebemos um sms dele dizendo que ia passar o dia fora.  Quando chegou o fim do dia, começamos a ligar para ele... Ele não respondeu. Passamos a noite toda atrás dele. Por favor, nos ajude! – ele suplicou, passando a mão no cabelo.
                Eloise sentia que devia ajudar, afinal fora ela quem o machucara, dissera coisas duras para ele e depois o colocara para fora de sua casa. Seu coração estava apertado, seus olhos, que antes choravam de felicidade, agora permitiam que grandes lágrimas de culpa escorressem por sua face. Sem responder, ela correu até seu quarto, pegou a bolsa e a chave do carro.
                – Jé, você cuida da Haru pra mim? Tenho um problema pra resolver. – Eloise falou, passando pela cozinha e beijando a face de cada uma, em seguida apertando-as em um abraço.
                – Você sabe que sempre pode contar comigo. – Jéssika sorriu superficialmente, sentindo-se culpada por compactuar com as armações de Jun – Vamos nos divertir juntas, não é, Haru?
                – Okaasan vai voltar logo, né? – Harumi falou, mordiscando um pedaço de pão.
                – Vou tentar, meu anjinho. A mama te ama. – Eloise disse, deixando-as na cozinha e correndo até a sala, sem nem lembrar-se de tirar a camiseta que tinha sobre o vestido.
                Encontrou Sho sentado no sofá, remexendo as mãos, nervoso.
                – Vamos encontrá-lo, nem que eu vire essa cidade de ponta-cabeça. – Eloise disse, indo até a porta, e Sho logo atrás dela.
                – Os meninos foram com a staff... – Sho explicou onde o resto do grupo o procurava.
                – Então eu vou procurar nos arredores do Parque, tá bom? Algo me diz que ele está por lá. – Eloise falou, seu coração lhe dizia que Jun a esperava no local onde trocaram o primeiro olhar.
                – Eu fico aqui. – disse Sho, descendo do carro, em frente ao Hotel onde estavam hospedados. – Qualquer coisa, nos avise.

 ~ ~
               
                Durante todo o percurso até o aeroporto, o coração de Eloise permaneceu apertado, algumas lágrimas insistiam em escorrer por sua face. Deixou que a estrada a guiasse, preocupada demais para prestar atenção no transito e, por sorte, não tinha muitos carros na rua.
                Ao chegar ao aeroporto, procurou-o por todas as partes. Depois de vários minutos de busca, perguntou a um dos seguranças do local.
                – Sim, senhora, nós o vimos. Faz poucos minutos que ele esteve aqui. Passou algumas horas sentado naquela cadeira ali, chorando. – o segurança apontou – Perguntei se estava tudo bem, mas creio que ele não deve ter entendido, então levantou e foi embora, a pé.
                Agradeceu ao segurança e correu porta afora, concluindo que não havia muitos lugares para onde ele possa ter ido a pé. Voltou para o carro, dirigindo até o Parque, onde tinha passe livre, e parando somente em frente ao Hotel das Cataratas.
                Correu até o Saguão, onde perguntou a uma das recepcionistas se havia visto ele.
                – Ah sim, ele pediu o quarto em que se tem a melhor vista das quedas. Estava com os olhos muito inchados. ­ – a recepcionista disse.
                – Mas como foi que ele pediu? – Eloise perguntou, confusa.
                – Em inglês, mas ele tinha um sotaque forte.
                – Posso subir lá?
                – Claro, só um minutinho que vou avisá-lo. – ela pegou o telefone.
                – Não, por favor, é uma surpresa. – Eloise pediu, fazendo com que ela largasse o telefone.
                – Tudo bem, já que insiste.
                Eloise subiu pelas escadas, correndo. O quarto que tinha a melhor vista das quedas era a suíte presidencial, a qual ela sempre sonhara visitar. Viu um feixe de luz no corredor, proveniente do cômodo ao qual se dirigia: a porta estava entreaberta. Com um movimento sutil, abriu-a. Jun estava sentado numa cadeira na sacada, o olhar perdido na grande queda mais a frente.
                Aproximou-se em passos leves, percebendo que ele concentrava-se no barulho da água, um sorriso leve em sua face.

 ~ ~

                – Como foi, Sho-chan? – Aiba perguntou, assim que Sho entrou no quarto, gargalhando.
                – Tudo certo. – Sho respondeu, sentando-se ao lado de Ohno, ainda rindo.
                – Qual o motivo do riso? – Nino olhou curioso para Sho, certificando-se de que estava tudo certo.
                – Vocês nem imaginam como foi difícil não rir na cara dela! – Sho falou, entre risos – Ela estava com uma camiseta, escrito enorme “Nós gostamos de Arashi”. Cara, ela mostrou que é fã louca agora.
                – Espera, uma camiseta escrito isso? – Aiba imaginou, sorrindo.
                – Sim, foi muito engraçado. – Sho parou de rir – Mas me sinto culpado por ter mentido para ela.
                – Foi pelo bem maior. – Nino acalmou-o.
                – Agora só temos que esperar. – Ohno concluiu – Seria legal ter um lugar pra pescar agora.
                – Vou avisar ao Jun que ela já está indo – Nino disse, pegando o celular.
                – Pegou o celular dela, Sho? – Aiba perguntou, observando Sho tirá-lo do bolso.
                – Sim, foi difícil, mas por fim, ela deixou-o sobre o painel.
                – Então, se está tudo certo, eu vou indo. – Aiba levantou-se – Tenho um longo dia para passar com a minha Jessie e uma certa fofurinha.
                – Se acontecer qualquer coisa, por favor, nos avise, Masaki. – Nino disse, recebendo um aceno de Aiba, que saía pela porta.
                – Tudo bem, Nino, pode jogar. – Ohno disse, sentando-se ao lado de Nino e observando-o puxar o DS do bolso – Realmente acho que deveríamos ir pescar...

 ~ ~

                – Que bom que veio. – Jun sorriu, sem olhar para Eloise, que mantinha distancia dele.
                – Você está bem? – Eloise perguntou, confusa.
                – Estou sim. – Jun falou, virando-se para ela – Me desculpe, mas é que essa foi a única maneira que encontrei de te trazer até mim.
                – Hã?
                – Só quero que me ouça, está bem? – ele falou, percebendo que Eloise ficava mais confusa a cada palavra que dizia – Eu vou embora amanhã, e não me perdoaria se fosse embora sem deixar bem claro o que eu sinto por você...
                – Você... O que você vai fazer? – ela interrompeu-o, sentindo que algo ruim poderia acontecer.
                – Prometo que não vou farei nada que possa me arrepender. Só quero passar o dia com você... só isso.
                – Passar... o dia? Comigo? – Eloise não conseguia entender o que estava acontecendo – Por
quê?
                – Quero que entenda o que eu sinto por você. – Jun aproximou-se – Só quero um tempo com você.
                – Meu Deus! – Eloise disse, recuando.
                – Calma, por favor. Sente-se aqui. – Jun puxou-a até o sofá.
                – O-o que você v-vai fazer? – Eloise sentiu-se tomada pelo medo.

Continua...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

[Fanfic] Dear Sun - Capítulo 25




Capítulo 25

                – Fiz minha parte! – Aiba anunciou, largando o telefone e sentando-se novamente ao lado de Nino, que organizava alguns papéis.
                – Muito bem! – Jun disse, sorrindo.
                De fato, o dia seguinte seria decisivo e tudo o que ele queria era que tudo desse certo. As lágrimas que escorreram por sua face, de manhã, deram lugar a um sorriso confiante depois da conversa que tivera com Nino.
                – Temos um problema. – Aiba disse, sentindo todos os olhares se voltando para ele.
                – Que tipo de problema? – Jun disse, sem conseguir evitar uma nota de pânico em sua voz.
                – Amanhã é aniversário da Ise-chan. – Aiba contou.
                – E provavelmente o pai da Haru não vai desgrudar dela. – Ohno completou, prevendo o que aconteceria.
                – Fiquem calmos, porque com um pouquinho de sorte, tudo dará certo. – Nino acalmou-os.
                – O fator “aniversário” era algo previsto, ela já tinha comentado comigo. – Jun falou, voltando a sorrir confiante.
                – Você não se sente culpado por isso? – Aiba falou diretamente para Jun.
                – Por que me sentiria? É minha ultima oportunidade. – Jun respondeu e todos perceberam o quanto ele desejava lutar por aquela mulher.
                – Vamos continuar com isso aqui. O Sho-chan já deve estar chegando. – Nino falou, tentando aliviar a tensão e prosseguir com os preparativos.
               
 ~~
                A noite caíra rapidamente, e entre preparativos e discussões, todos acabaram por passar a noite em claro. Aiba pensava em Jéssika durante todo tempo.
                – Amanhã vocês se viram, eu vou passar o dia com a Jessie. – Aiba anunciou, acordando Ohno que havia adormecido em uma poltrona. – Ou melhor, hoje.
                – Tudo bem, Masaki. – Jun disse, levantando-se do chão, onde havia sentado há alguns minutos – Ela vai estar com a Haru, então, seja legal com a pequena, tá?
                – Ei! Quem tem fama aqui de que não gosta de crianças é você! – Aiba caçoou de Jun – Pode deixar, vou ser legal.
                – Vou tomar banho. – Jun anunciou, levantando-se e seguindo para o banheiro. Tirou a camisa e jogou para trás, caindo sobre a cabeça de Sho.
                – Na boa, por que não tira a roupa no banheiro? – Sho reclamou.
                – Porque te incomodar é mais legal. – Jun disse, fechando a porta do banheiro atrás de si.
               
 ~ ~

                Eloise despertou com o celular tocando alto. Ao ver que era Kenji quem ligava, atendeu imediatamente.
                – Feliz aniversário, meu amor! – Kenji disse, antes que Eloise pudesse falar algo.
                – Hm, obrigada. – Eloise falou, bocejando em seguida.
                – Te acordei? – ele disse, percebendo que Eloise parecia sonolenta.
                – Ah... sim, mas não tem problema. – ela respondeu, finalmente despertando por completo e levantando-se – Como foi a viagem? Dormiu bem?
                – Dormi nada. Cheguei aqui de madrugada e corri para empresa. – ele reclamou – Parei só agora, para te ligar, mas já tenho que voltar ao trabalho.
                – Não se esforce demais!
                – Vou fazer tudo que eu posso aqui pra poder voltar logo.          
                – Hum, estaremos te esperando. – Eloise disse, abrindo o chuveiro e observando a água escorrer.
                – Tenho que desligar, meu amor. Te ligo mais tarde.
                – Tudo bem! Eu te amo.
                – Te amo mais! – Kenji disse, rindo e desligando em seguida.
                Eloise despiu-se e enfiou a cabeça sob a água gelada. Era impossível não pensar que era o ultimo dia do Arashi no Brasil, e também que fora dura demais com Jun.
                Com os cabelos enrolados em uma toalha e envolta por um roupão, Eloise deparou-se com Jéssika na cozinha. O cheiro de pão fresco enchia o cômodo.
                – Ohayou! – Jéssika disse quando a viu, colocando xícaras à mesa enquanto o café terminava de passar.
                – Ohayou gozaimasu! – Eloise respondeu, sentando-se – Que surpresa!
                – Imagina que eu iria deixar passar em branco. – Jéssika sentou-se ao seu lado – Fiquei com o pé atrás em vir aqui com o Kenji em casa, mas, por fim, resolvi vir.
                – Ele não está.
                – Vai me dizer que mandou ele dormir no hotel? – Jéssika perguntou, confusa. Colocou o café à mesa, e Eloise só então percebeu que havia três xícaras.
                – Não, não! Ligaram para ele ontem de noite e teve que voltar pra São Paulo.
                – Ah, mas logo no seu aniversário?
                – Pois é, mas não tem problema, ele volta logo. – Eloise serviu-se de café e partiu um pãozinho ao meio. – Ele já me ligou hoje.
                – Fico tão feliz que sua vida esteja se ajeitando! – Jéssika disse, pegando um pão de queijo de um dos sacos que trouxera da padaria.
                – Demorou, né? – Eloise sorriu, levemente ruborizada.
                – Sua teimosa! – Jéssika sorriu – Come logo e vai se vestir. Vou arrumar seu cabelo.
                – Mas eu nem vou sair!
                – Não importa, é seu aniversário e tem que estar bonita. Não é sempre que se faz 23 anos!
                – Nem 22, nem 24, nem 25... – Eloise reclamou.
                – Para de reclamar e anda logo. Vou fazer uma trança linda! – Jéssika estralou os dedos, como se estivesse se preparando para começar uma luta.
                – Tá bom. – Eloise deu-se por vencida.
                Alguns minutos depois, Eloise vestia um vestido de malha florido, os cabelos longos trançados, e Jéssika lavava a louça do café, recusando-se a deixar Eloise fazer qualquer coisa.
                – Amanhã o Arashi vai embora né? – Eloise falou, depois de muito pestanejar em tocar no assunto.
                – É, vou sentir falta do Masaki. – Jéssika disse, sua voz assumindo um tom mais sombrio.
                – Não pensou na probabilidade de ir morar lá? – Eloise sentia seu coração palpitar. Sempre fora ciumenta com suas amigas, mas não era hora de egoísmo: tinha que ver o que era melhor para ela e não para si mesma.
                – Pensei, mas não tenho como. – Jéssika assustou-se com o rumo que a conversa havia tomado. – Não tenho um emprego, e não posso ir pra morar. Não tenho descendência, tampouco um marido que possa garantir que eu fique por lá... você sabe como funciona.
                – Mas, e o Aiba-chan?
                – É cedo demais pra falar de qualquer coisa desse tipo.
                – Entendo...
                Harumi correu até a cozinha, com um largo sorriso no rosto e duas caixas em mãos.
                – Okaasan, otanjyoubi omedetou! – a pequena gritou, entregando-lhe as caixas: uma grande e uma pequena.
                – Oh, meu anjinho! Arigatou! – Eloise abraçou a filha.
                – Abre, abre logo! – Harumi pulava pela cozinha.
                Eloise abriu com cuidado a caixa maior, onde encontrou uma camiseta dobrada. Ao abri-la deparou-se com uma foto sua com Harumi, e os dizeres 私はお母ちゃんが好 (Eu amo a mamãe), que ocupavam toda a parte da frente da camiseta. Na parte de trás, em letras pretas, 私たちは嵐が好き (Nós gostamos de Arashi). Nem bem terminou de ler, e virou-se para Jéssika, sorrindo.
                – Eu tenho culpa nisso. – Jéssika defendeu-se – Mas a ideia foi da pequena.
                – Né, mama, ali tá escrito que a gente gosta de Arashi e do outro lado que eu te amo. – Harumi tomou a camiseta das mãos de Eloise e mostrou pra ela.
                – Lindo, meu anjo. Obrigada.
                – Veste! – Harumi insistiu, Eloise vestiu-a sobre o vestido, sorrindo. Com certeza, o melhor presente que poderia receber era ver o sorriso largo de sua filha.
                – E esse? – Eloise balançou a caixinha, olhando para Jéssika. A caixinha era longa e baixa.
                – Abre! Abre! – Haru incentivou-a.
                Rasgou o pacotinho que envolvia a caixa, curiosa, e deparou-se com uma daquelas embalagens de joalheria. Novamente olhou para Jéssika, que parecia tão confusa quando ela em relação ao presente. Abriu a caixa. Dentro dela havia um colar de ouro branco, fininho. O pingente era em formato de coração, cravado de pedrinhas e o símbolo do infinito atrás. Admirou-o, seus olhos marejados.
                – Okaasan, não fica triste! Olha, tem um bilhetinho. – Harumi apontou debaixo do colar, dentro da caixinha.
                Eloise tirou-o com cuidado e ao abrir, reconheceu a caligrafia de Kenji:
                “A intenção era te entregar pessoalmente, e eu mesmo colocá-lo em seu pescoço, mas nem tudo é como queremos. Estou te dando meu coração, e espero que cuide dele para sempre.
 Te amo.
Feliz aniversário,
Kenji.”

                Jéssika, que chegara perto para ler junto com ela, ficou admirada.
                – Viu okaasan, nada de ficar triste! Foi o tio Kenji que deu! – Haru sorriu – Deixa a Haru colocar?
                – Claro. – Eloise respondeu, um sorriso largo em seu rosto, e algumas lágrimas escorrendo por sua face.
                Abaixou-se para que Harumi colocasse para ela, com a ajuda de Jéssika.
                Nem bem Jéssika fechara o colar, a campainha tocou. Eloise levantou-se e correu até a porta. Abriu-a sem nem ver quem era, e só se arrependeu disso quando percebeu que quem estava à sua frente era Sakurai Sho, aparentemente nervoso{

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

[Receita] Bolo arco-íris

Bolo Arco-íris


Ingredientes:

2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
3/4 de xícara de leite
3 ovos
2 colheres (sopa) margarina
1 colher (sopa) fermento em pó
Corantes (usei 5 cores: violeta, amarelo, vermelho, verde e azul)

Modo de Preparo:

Misture todos os ingredientes (processo normal de bolo) e bata até ficar homogênea. Separe em 5 potes (usei 5 porque são 5 cores), deixando uma das partes maior que as demais (é a massa que vai no fundo).
Coloque o corante na massa, misture bem. 
Numa fôrma redonda untada com margarina e farinha, despeje o conteúdo do pote em que tinha mais massa no centro da fôrma, despeje a segunda cor sobre a primeira e espere que a massa se espalhe. Repita o processo até que toda a massa esteja dentro da fôrma. Não é necessário mexer! 




 Leve ao forno por 40 minutos, ou até que ao espetar um palito no centro do bolo e ele saia limpo.


Meu bolo, eu cobri com brigadeiro, confeito em forma de boca (sim, de boca!), confeti e canudinhos de chocolate, mas isso é opcional.


Espero que dê certo! XD


Arashi 5x13 - Comemoração

Olá! 




Minna, quase 2 meses depois [exagero], finalmente consigo fazer o post sobre a comemoração do aniversário do Arashi aqui em Foz. 

Foi algo pequeno, na casa de uma das Arashians, mas teve direito a bolo arco-íris [feito por mim], bolo de chocolate [feito pela mãe da Thata], salgadinhos, tábua de frios, coca e muito Arashi, claro!


Claro, sei que vão querer saber a receita do meu bolo lindo, então vou disponibilizá-la no próximo post! o/

Enfim, acho que comemoramos da melhor maneira possível, e espero que o 5x14 seja melhor ainda! 
Em breve disponibilizo os vídeos! XD

Beijos,
Eloise Zanatto.

[Fanfic] Dear Sun - Capítulo 24




Capítulo 24

                Kenji vestira um avental e lavava a louça enquanto Eloise secava. Harumi, logo depois de comer, correu para a sala pedindo pra mãe colocar algum anime para ela ver, insistindo que Kenji fosse com ela.
                – Acho que eu tenho que pedir desculpas à Jéssika. – Eloise disse, sabendo que havia agido errado na noite anterior.
                – Tem mesmo. Não sei exatamente o que você disse, mas acho que não deve ter sido exatamente gentil. – Kenji disse, sorrindo e depositando um pouco de espuma sobre o nariz de Eloise.
                – Fui grosseira, gritei... – ela disse, limpando o nariz.
                – Não quer ir lá agora? Eu termino a louça e cuido da Haru.
                – Acho que vou mesmo. – Eloise disse, largando o pano sobre a mesa, abraçando Kenji rapidamente.
                Enquanto ia até o apartamento da amiga, pensou em como desculpar-se, sentindo-se culpada por ter sido tão grossa com ela. Apertou a campainha.
                Jéssika abriu a porta alguns segundos depois, sorrindo, e pediu que ela entrasse.
                – Me desculpe. – Eloise disse, sem graça, sentindo seus olhos marejarem.
                – Eu sabia que você viria. – Jéssika falou, sorrindo.
                Aproximou-se de Eloise e abriu os braços, pedindo por um abraço. Eloise não hesitou em abraça-la, ambas chorando.
                – Desculpe, de verdade.
                – Eu acho que eu sabia que você ia me odiar num primeiro momento, mas sei que foi o melhor. – Jéssika sorriu, deixando claro que não havia mágoa – Espero não ter te confundido ainda mais.
                – Eu já fiz minha escolha. Vou viver a vida que eu sempre sonhei.
                – Eita! Qual delas? – Jéssika ficou em dúvida, pensando se era a vida totalmente impossível ao lado de Jun ou o sonho mais concreto de Eloise, que era estar ao lado de Kenji.
                – Minha Haru, o Kenji... você sabe! – ela sorriu, tentando esquecer-se das palavras duras que dissera a Jun mais cedo.
                – Me conta como foi tudo então!

 ~ ~

                O dia transcorreu sem anormalidades. Kenji e Harumi passaram boa parte do tempo juntos, assistindo à TV, comendo, jogando, brincando, e a relação deles, Eloise tinha certeza, seria boa.
                Assim que o sol se pôs, Kenji recebeu um telefonema. Preocupado, deixou as duas na sala e atendeu. Segundos depois voltou, visivelmente frustrado e irritado.
                – O que aconteceu? – Eloise perguntou, observando-o bufar e xingar baixinho enquanto sentava-se ao seu lado.
 – Problemas na empresa. – ele disse, ainda bufando – Vou ter que voltar para São Paulo amanhã.
                – Não fique tão irritado, vá... Vou estar te esperando. Prometo não fugir. – Eloise disse, um sorrisinho em sua face.
                – Mas é seu aniversário! – Kenji reclamou – Queria comemorar com você.
                – Olhe, teremos muitos outros aniversários para comemorar juntos, temos a vida inteira ainda.
                – É verdade, a vida inteira. – Kenji sorriu, mas sem deixar de mostrar o quão irritado estava.
                – E tem o aniversário da Haru daqui a alguns dias. Podemos comemorar os dois juntos.
                – Quatro anos! – Harumi disse e só então Eloise e Kenji perceberam que a pequena os observava.
                Depois de decidirem que comemorariam juntos no dia 30, Kenji mostrou-se mais relaxado, tentando aproveitar cada segundo que tinha ao lado das duas mulheres de sua vida antes de viajar. De fato, em uma hora e meia poderia estar de volta, e diante da promessa de Eloise de não fugir novamente, sentia-se mais calmo, mas o fato de ter que deixá-la novamente – mesmo que por dois ou três dias – depois de tanto tempo separados, o irritava. 
                Pouco antes da meia-noite, depois de colocar Harumi na cama e beijar sua testa inúmeras vezes, Kenji foi acompanhado por Eloise até a portaria, onde se despediram com um longo beijo.
                – Só dois dias! – Kenji gritou, quando alcançou o meio da quadra, sabendo que Eloise o observava enquanto se afastava.
               
~ ~

                – Masaki, não quero nem saber o que vocês vão aprontar! – Jéssika disse, ao telefone.
                – Eu só quero que você cuide de Haru durante o dia. Só isso. – Aiba disse, seguindo o que combinara com Jun. – Juro que você não vai se arrepender.
                – Tá bom, eu cuido dela. – ela cedeu, depois de mais de meia hora em que Aiba tentava convencê-la. – Você vai me contar?
                – Não, não posso.
                – Realmente espero que não sobre para mim.
                – Não vai! – Aiba repetiu pela milésima vez – Queria estar aí agora, ao seu lado.
                – Por que não vem?
                – Não posso, tenho muitas coisas a fazer. – Aiba amaldiçoou Jun por tê-lo envolvido no plano.
                – Tudo bem, venha quando puder. Oyasumi.
                – Oyasumi. – Aiba estava tirando o telefone da orelha quando ouviu Jéssika chamando-o.
                – Vocês sabem que é aniversário dela amanhã, né?
                – Aniversário?
                – Não sabiam, né? Por favor, não façam nada de que possam se arrepender.
                – Tudo bem, obrigada por avisar.

 ~ ~

                Eloise novamente adormeceu ao lado de Harumi, pensando em Kenji e na falta que ele fazia – mesmo estando longe há somente alguns minutos.
                Jéssika demorou a pegar no sono, imaginando o que os meninos estavam tramando para o dia seguinte e pedindo que nada de ruim acontecesse. Tudo o que Eloise precisava agora era estar bem ao lado de Kenji e Harumi.
                Jun, Ohno, Aiba, Nino e Sho passaram a noite em claro, preparando tudo para o dia seguinte: o ultimo dia do Arashi no Brasil e o dia em que Jun decidiria seu futuro.

Continua...

Nota: é só um capítulo de ligação, por isso ficou tão curto, mas prometo que nos seguintes, voltarei ao tamanho normal. XD

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Jdrama - Bambino!




Número de episódios: 11

Música tema: We Can Make It por Arashi

Elenco:
 Matsumoto Jun como Ban Shogo
Karina como Hibino Asuka
Sato Ryuta como Katori Nozomi
Uchida Yuki como Shishido Miyuki
Sasaki Kuranosuke como Kuwabara Atsushi
Kitamura Kazuki como Yonamine Tsukasa
Ichimura Masachika como Shishido Tekkan

Sinopse: Um drama feito por uma adaptação de um mangá popular escrito por Sekiya Tetsuji. Após um ano de trabalho em um restaurante italiano do seu bairro, Ban Shogo, um entusiasta e pretencioso jovem estudante universitário de Fukuoka, chega a Tóquio para aperfeiçoar as suas aptidões como chef de cozinha italiana. Ele descobre que tem muito a aprender e tem que continuadamente provar que é competitivo, rápido e eficiente para a equipe, no luxuoso restaurante italiano.



Comentários:

Bambino é um daqueles doramas que desperta sua vontade de pegar as panelas e cozinhar como se não houvesse amanhã. Certamente, depois de assisti-lo, cada vez que colocar um maço de spaguetti pra cozinhar, vai lembrar e sorrir.



Ban é um personagem bastante bipolar: num momento está sorrindo e em outro chorando feito um bebê, mas um bom cozinheiro que ainda tem muito a aprender.    
        


Logo que chega em Tóquio, Ban acredita que irá comandar a cozinha do grande “Baccanale”, mas é recepcionado por uma cozinha cheia e muita correria [coisa que não estava habituado] e ainda no primeiro episódio leva uma grande surra [no sentido literal], fazendo com que abaixasse a cabeça e aprendesse realmente.



Passada a temporada em Tóquio, Ban volta para Fukuoka, mas seu desejo de crescer dentro das cozinhas faz com que volte ao “Baccanale” e lá, lute para que possa cozinhar.

Para aqueles que esperam um grande romance, desculpe desapontá-los, mas o único sentimento de paixão que há nesse dorama, é a paixão por cozinhar, a paixão colocada no preparo dos alimentos.



Acima de tudo, esse dorama nos ensina a lutar por nossos sonhos, mesmo que o caminho seja longo, mesmo que tenha que fazer mais de uma vez, nos ensina a perseverar.



Onde baixar: Anime X Games

Enfim, é um daqueles dorama que vale a pena conferir! o/

Beijos,
Eloise Zanatto.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Duas Junetes num Congresso de Genética!

Yoo minna-san!




Passados mais de 30 dias desde o acontecido, somente hoje percebi que não ainda não havia lhes contado sobre o meu encontro com a Thata de Manaus, então, resolvi escrever esse post, assim como escrevi quando conheci a MyCa-chan  e a Denise! XD

Por onde começar? Aaaaah, sim! Pelo início! XD

Depois de vários meses só na promessa de que talvez viria pra Foz em setembro, cerca de 1 mês antes, a Thata avisou que realmente viria. Nos dias que se seguiram, tive que segurar minha ansiedade e torcer para que o mês passasse logo, né?!

Inicialmente combinamos que iríamos juntas às Cataratas [o que seria lindo!], mas por causa da agenda apertada [tanto minha, quanto dela], acabou que se não nos encontrássemos no congresso onde ela estava, não iríamos nos ver. 
Assim, no dia 12 de setembro, saí da escola direto pro Hotel Rafagnin [local onde estava acontecendo o Congresso de Genética onde ela estava!], fui de ônibus [uma aventura!].
Foi como se nos conhecêssemos há anos! Conversamos durante toda a tarde, gravamos um vídeo [que ela ainda não postou!], tiramos um mooooonte de fotos [que também não foram postadas!], comemos... enfim, foi muito legal.

Sem mais delongas, a Thata era exatamente como eu imaginava! Adorei ter a oportunidade de conhecê-la pessoalmente, e sei que deixei muita gente com invejinha! Mas em janeiro, se tudo der certo, vamos nos ver novamente em São Paulo, com direito à Arashikai e tudo! 


Desculpem a demora do post! XD

Beijos,
Eloise Zanatto.

[Fanfic] Dear Sun - Capítulo 23




Capítulo 23

                – Espera aí! – Aiba disse – Quer dizer que me acordaram só por que o Jun-kun queria ver a Ise-chan?
                – Sim, foi só um pretexto. – Sho informou, olhando as figuras em um jornal, ciente de que não entenderia nada do que estava escrito ali.
                – Ah, eu não acredito nisso! Ele tirou todo mundo da cama, inclusive eu, só porque estava com vergonha de bater no apartamento da Ise-chan? É isso mesmo? – Aiba continuou reclamando, pensando em como seria bom se ainda estivesse com Jéssika envolta por seus braços.
                – Dá um desconto, Masaki, afinal, daqui a três dias estamos voltando para o Nihon. – Ohno explicou enquanto sentava-se ao lado de Aiba.
                – E vocês não levaram em conta que eu também gostaria de passar mais tempo com a Jessie? – Aiba continuava a reclamar.
                – Então faz o seguinte – Nino disse, sem tirar os olhos do DS, mas deixando transparecer sua impaciência quanto às reclamações de Aiba – volta lá. Pronto, resolvido.
                – Agora ela já deve ter arrumado o que fazer. – Aiba disse, jogando os braços para cima e espreguiçando-se. – Eu quero jogar algo, vamos, Sho-chan.
                – Onde? – Sho disse, analisando uma foto no jornal.
                – Na sala de jogos, ué. – Aiba falou, puxando Sho por um dos braços.
                – Eu também vou. –Ohno informou, levantando-se também e seguindo os outros dois.
                Nino, sem tirar os olhos do DS, seguiu-os.
                – Ah, me esqueci de contar! – Aiba comentou alegremente enquanto travava uma incrível batalha contra Sho na sinuca – O pai da Haru voltou.
                – Hã? – Sho e Ohno exclamaram em uníssono, sem entender.
                – Outra coisa que eu tinha esquecido – Aiba bateu na própria cabeça e pôs-se a contar para eles a história de Eloise.
                – Waaaaa, que confusão! – Sho exclamou assim que Aiba terminou de contar.
                – Sim. Ontem ela chegou na casa da Jessie e fez um escândalo só porque ela contou para o pai da Haru. – Aiba completou.
                – Espera. – Nino falou, finalmente tirando os olhos do DS e visivelmente preocupado – Se ele realmente voltou, existe a probabilidade deles terem reatado.
                – Verdade! – Ohno falou – Mas e o Jun-kun?
                Nino não falou mais nada. Apesar de estar sempre de olho na tela de seu DS, Nino era um dos que mais prestava atenção nas coisas, e algo dentro dele dizia que Jun podia estar passando por uma situação difícil. Ele não soube explicar como sabia disso, mas sabia. Guardou o DS no bolso e saiu sem dizer nada aos outros.
                Não sabia ao certo onde encontraria Jun, mas concluiu que deveria, antes de qualquer coisa, checar se suas conclusões estavam corretas, então seguiu até o apartamento de Eloise. Quando entrou no corredor ouviu um choro abafado vindo de mais adiante. Nem precisou olhar duas vezes para ter certeza que era Jun. Este estava sentado no chão, pernas envoltas pelos braços, soluçando. Considerando a vermelhidão de seus olhos, já fazia algum tempo que estava chorando.
                Nino aproximou-se e deu um tapa de leve nas costas do amigo, que só então percebeu a presença do outro ali.
                – Acho que você precisa beber. – Nino disse, oferecendo a mão para ajudar Jun a levantar.
                Sem dizer uma palavra, Jun secou algumas lágrimas que insistiam em escorrer por sua face e levantou-se, seguindo Nino.  Ele não sabia muito bem para onde levava Jun, já que não conhecia a cidade e tampouco conseguiria alguma informação, então seguiu pelas ruas apinhadas de gente até um local onde julgou ser um bar. Sentou-se em uma mesa e Jun acomodou-se em frente a ele.
                – O que vão beber? – uma garçonete perguntou, em português, dirigindo-se a mesa deles.
                Sem entender uma palavra, Nino concluiu que a mulher queria saber o que eles queriam tomar (afinal aquele lugar era um bar... ou não era?). Pensou por alguns segundos e respondeu:
                – Beer. – no que julgava ser o melhor que poderia dizer em inglês.
                A mulher observou-o por alguns segundos, visivelmente confusa. Concluindo que ele era um turista e que não sabia falar português (ela tampouco falava inglês), a garçonete apontou para um cartaz onde havia uma enorme garrafa de cerveja e várias mulheres seminuas em volta. Nino, concluindo que não haveria outra maneira de pedir a cerveja que queria, balançou a cabeça, concordando.
                Jun estivera com os olhos fixos no porta guardanapos durante todo o tempo em que Nino lutara para pedir a cerveja e sem perceber a dificuldade do amigo.
                Logo, a garçonete surgiu com uma grande garrafa de cerveja e dois copos. Serviu-os e se retirou.
                – Beba. – Nino disse, chamando a atenção de Jun.
                Depois de duas garrafas de cerveja (que, para pedi-las, Nino somente chamava a garçonete e apontava pro cartaz fazendo o número 1 com o dedo), Jun começou a falar:
                – Sabe, eu a amo, mas ela não acredita em mim! – ele reclamou, observando a espuma da cerveja.
                – O que ela disse? – Nino perguntou.
                – Disse que sabia que eu só queria uma aventura com ela, que eu não a amo de verdade.
                – E você?
                – Eu não disse nada, não consegui dizer.
                – Como assim? – Nino reclamou, estranhando a atitude de Jun.
                – Não sei, eu fiquei tão assustado com o que ela disse que não consegui reagir.
                – Isso não é normal, vindo de você. – Nino constatou, enchendo seu copo novamente.
                – Eu sei. Acho que tenho que fazer alguma coisa, mas não sei o que. Quero provar que a amo.

~ ~

                – É isso mesmo? Aquele que acabou de sair por essa porta é o Matsumoto Jun? – Kenji perguntou, curioso.
                – Sim, é ele. – Eloise respondeu, ainda pensando sobre o que havia dito para Jun, e no olhar dele ao sair.
                – E o que ele estava fazendo aqui? Ou melhor, o que aconteceu que você pediu para que ele saísse?
                – Acho melhor você se sentar, porque a história é longa. – Eloise sentou-se em um dos sofás, Kenji ao seu lado.
                Depois de vários minutos, nos quais Eloise contou-lhe tudo o que acontecera nos últimos dias. Com uma pausa, adquiriu um forte rubor na face, percebendo que o melhor a fazer era contar tudo de uma vez.
                – Então... e-eu... eu dormi com o Jun. – Eloise terminou, novamente sentindo as lágrimas escorrerem por sua face.
                – Espera... você dormiu com ele? – a expressão de Kenji variava de assustado para irritado.
                – E-eu d-ormi. – ela gaguejou – Foi mais forte do que eu. Eu estava emocionalmente abalada e... e ele sempre foi tão importante pra mim... Mas eu me arrependo! Pedi que ele me deixasse em paz! Que nunca mais me procurasse...
                – E eu achando que você esteve sofrendo tanto quanto eu durante esses anos... – Kenji disse, baixando os olhos e virando suas costas para Eloise.
                – Eu sofri! Eu senti sua falta cada segundo! Inúmeras vezes, eu pensei em ligar para você, inclusive, até liguei... – ela balbuciou, sem saber o que falar.
                Kenji olhava para os próprios pés, tentando com todas as suas forças evitar que lágrimas escorressem ou que sua voz se elevasse, tamanha decepção que sentia.
                – Me desculpe... eu não estava bem, me deixei levar. O que eu sinto por ele é puramente amor de fã. – ela disse, sentindo que nem tudo o que dizia era verdade, afinal, era mais que amor de fã. Ela não sabia realmente o que era, mas seu coração lhe dizia que era algo maior.
                Eloise aproximou-se dele e colocou uma de suas mãos nas costas dele, logo aproximando-se mais alguns centímetros e abraçando-o. Deixou que suas lágrimas encharcassem a camiseta dele.
                – Me perdoa! Eu te amo! – Eloise sussurrou.
                Kenji soltou os braços dela e virou-se, olhando-a nos olhos. Afastou-se alguns centímetros, mantendo os braços dela na altura do abraço.
                – Eu te perdoo. – sussurrou, abrindo um sorriso leve – O amor que sinto por você é mais forte que qualquer coisa.
                – Eu te amo. – Eloise falou, soltando seus braços das mãos dele, e abraçando-o novamente, enterrando sua cabeça no peito dele.
                Kenji envolveu-a, e em seguida, beijou-a como sonhara durante todos os anos em que estiveram separados. Foi um beijo calmo, ignorando os corações de ambos, que estavam disparados. Era bom tê-la em seus braços, sentir o calor dela e mesmo que ela tenha dormido com outro, em dois dias ele estaria de volta ao Japão, e certamente não iria mais voltar. Eloise era sua.
                – Quero viver com vocês para sempre. – Kenji disse, e sentiu sua camiseta empapada pelas lágrimas de Eloise.
                – Okaasan? – Harumi entrou na sala, observando sua mãe abraçada ao estranho que estivera em sua casa na noite passada – Quem é?
                Eloise e Kenji soltaram-se e depois de uma rápida troca de olhares, Kenji aproximou-se de Harumi.
                – Sou o tio Kenji, tá bom? – ele abaixou-se para que ficassem do mesmo tamanho.
                – Haru. – a pequena apressou-se em dizer, lembrando que já havia dito seu nome a ele na noite anterior.
                – Acho que vamos ser amigos. – Kenji disse, sorrindo.
                – Melhor tomarmos café da manhã então. – Eloise disse, indo para a cozinha, onde a mesa posta os esperava.
                – Mas já esfriou tudo! – Kenji reclamou.
                – Conhece microondas? – Eloise sorriu, sentando Harumi na cadeirinha alta.


Continua...