quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Arashians, stand up!

Yoooooooooo minna-san!




Depois de um tempinho sem postar (sempre acabo me envolvendo com outras coisas, e o blog fica em segundo plano, me desculpem), volto com mais algumas novidades! o/

Nos dias 20 e 21, Arashi teve o AraFes [um festival, onde somente os 5 e uma orquestra, agradeceram pelo apoio dos fãs nesses 13 anos de Arashi], somando 140 mil pessoas nos dois dias [ sem contar os que estavam ouvindo do lado de fora do Kokuritsu, né?].
Durante o festival, foi a anunciado o lançamento de um novo álbum  seguido por uma tour, intitulados "Popcorn".


Com menos de 2 dias de pré-venda, todas as LE estavam esgotadas, e ontem, foi liberada a tracklist do Album:

[Popcorn Track List]


1 Welcome to our party
2 Kakenukero!
3 Wild at Heart
4 Face Down
5 We wanna funk we need a funk (Jun)
6 Two (Ohno)
7 Waiting for you
8 Rakuen (Aiba)
9 Tabi wa Tsuzuku yo
10 Sore wa Yappari Kimi Deshita (Nino)
11 Meikyuu Love Song
12 Your Eyes
13 Fly on Friday (Sho)
14 Cosmos
15 Akashi
 16 Up to you

(lançamento: 31/10)

As datas e locais dos shows também já foram divulgadas:

Kyocera Dome - Osaka - 京セラドーム大阪
16/nov(sex) - 18:00
17/nov(sab) - 18:00
18/nov(dom) - 16:00

Sapporo Dome - 札幌ドーム
30/nov(sex) - 18:00
01/dez(sab) - 18:00
02/12(dom) - 16:00

Fukuoka Yahoo!Japan Dome - 福岡Yahoo!JAPANドーム
7/dez(sex) - 18:00
8/dez(sab) - 18:00
9/dez(dom) - 16:00

Tokyo Dome - 東京ドーム
13/dez(qui) - 18:00
14/dez(sex) - 18:00
15/dez(sab) - 18:00
16/dez(dom) - 18:00

Nagoya Dome - ナゴヤドーム
11/jan/2013(sex) - 18:00
12/jan/2013(sab) - 18:00
13/jan/2013(dom) - 16:00

O valor oficial do ingresso será 8,000円. (aproximadamente 200 reais)

Para aqueles que moram no Japão, preparem os bolsos e torçam para a sorte estar do lado de vocês, que nós, do ocidente, vamos ficar morrendo de inveja e aguardando o DVD.

Algumas fotos do AraFes:




Os 5 dançando Shake It! ~






O retorno de Ohmiya SK!







Matsumoto DJ *matando*




Difícil escolher somente algumas fotos! o/

Enfim, peço desculpas pela demora dos projetos que eu prometi no ultimo post, mas como disse, sem cobranças, vou fazer conforme tiver tempo! 

Daqui há algum tempo, algumas mudanças virão, para benefício dos leitores, afinal, o blog está com quase 2 anos, e ainda não tem um layout aceitável.

Aos leitores de Dear Sun, também me desculpo, afinal, dependo das revisoras (que são pessoas ocupadas),  mas postarei o mais rápido possível.

Obrigada pela compreensão, espero que tenham gostado do post!

E QUE VENHA ÁLBUM E TOUR POPCOOOOOORN!

Beijos, 
Eloise Zanatto.

Fontes: Arachikut e Tumblr

Resenha // Outono de Sonhos - Adriana Brazil


Outono de Sonhos – Adriana Brazil



Editora: Novo Século
ISBN: 9788576795278
Páginas: 360
Edição: 1




Sinopse:

Outono de Sonhos é o primeiro volume da Série Foi Assim que te Amei. Nesse romance Helen é uma jovem cheia de sonhos e objetivos a conquistar, filha única de uma família estruturada e feliz. No início da trama ela se vê envolta à expectativa do primeiro dia de aula na faculdade de Letras da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. O talento para escrever rende a Helen o convite para dar continuidade a um projeto parado na faculdade, terminar um conto de amor entre um príncipe e uma plebeia, iniciado pelo escritor e estudante de teatro, Andrew Gamberini, que sofreu um acidente há um ano e abandonou a faculdade. Conforme entra em contato com a trama, Helen descobre-se apaixonada pelo seu autor e viverá intensamente um romance pelas quatro estações do ano. Outono dos Sonhos é uma obra apaixonante, levando o leitor a mergulhar em uma surpreendente e emocionante história de amor.



Minha opinião:

                
Amante de ficção, essa que vos escreve, também gosta muito de um romance. Já derramei muitas lágrimas com os enredos de Nicolas Sparks, e peço que não pensem que sou insensível.
                
Logo nas primeiras páginas, desanimei com o enredo. A narrativa pobre e cheia de trivialidades não me incitou a continuar, mas como não sou leitora que abandona livros antes de ver o fim, e estava cheia de esperança que tudo melhorasse, prossegui.
               
Me deparei com o maravilhoso conto escrito pelo misterioso Andrew, e acreditei que o livro enfim, prenderia minha atenção.


                As pessoas, vendo-o montado em seu cavalo branco, cingido com as vestes reais, foram se aquietando, abrindo espaço para que ele se aproximasse dos vendedores.
Página 79


                
Se a autora tivesse se esforçado tanto na história num todo quanto no conto – o qual ganhou meu respeito, e me incitou a continuar lendo, esperando pela continuação –, certamente teria ganhado alguns pontos.
               
 O apelo religioso – a fé é assunto constante– e também familiar – onde uma personagem maior de idade tem que contar cada passo que dá para os pais –, acabaram por deixar a história mais pesada diante de meus olhos e novamente perdi a vontade de continuar.
                
Enfim, posso passar horas falando do livro, reclamando da narrativa, ou dizendo que esperava muito mais dele, mas só quero deixar claro aqui, que fiquei feliz ao descobrir que tinha continuação, pois o final deixou muita coisa mal resolvida.
                
Aguardo a oportunidade de ler os livros seguintes e assim, concluir se a história é daquelas que deve ser lida novamente.


Beijos,
Eloise Zanatto.
               
                

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Arashi Otanjyobi Omedetou! o/


Yoooooo minna-san ~







Hoje [15/09] é o dia em que o Arashi comemora 13 anos de estrada! Sim, 13 anos! Nem todos foram do sucesso estrondoso que é hoje, mas nos últimos anos eles vêm ocupando o topo e se recusando a deixar outras bandas a derrubá-los.        
Com 3 programas de televisão fixos [semanais] e programas de rádio, Arashi vem a cada ano “arrebanhando” mais e mais fãs.          
Enfim, para comemorar os 13 anos de Arashi, trago-lhes esse especial que tanto prometi. É muito difícil falar sobre o Arashi, porque são informações demais, e é difícil ser imparcial, mas prometo dar o melhor de mim! XD





·         Debutaram em 15 de Setembro de 1999 em Honolulu, Hawaii;
·         Há boatos de que, originalmente, Ohno Satoshi seria substituído por Ikuta Toma. ( Antes do debut, Nino, Jun, Aiba e Toma formavam o MAIN);
·         13 álbuns lançados (alguns de compilações de músicas de sucesso);
·         Ura-Ara Mania (compilação de 60 músicas escolhidas por fãs, a ser lançado ainda esse mês);
·         39 singles lançados;
·         3 programas semanais (Vs Arashi, Arashi ni Shiyagare e Himitsu no Arashi-chan);
·         O líder [Ohno Satoshi] foi escolhido no “pedra, papel, tesoura”;
·         12 Dvds de Shows lançados;
·         Os 5 são maravilhosos atores, e atuaram em diversos doramas e filmes.





Enfim, há muito ainda a se falar deles, afinal são 13 anos, mas como esse é o post de aniversário, vou deixar pra falar mais deles em posts individuais [de cada membro] que pretendo escrever num futuro próximo.
Sem mais delongas, desejo que venham mais 13, 14, 30 anos de Arashi [se possível], para que eles continuem trazendo alegria e cores para nossas vidas.



Não há como negar: o Arashi mudou minha vida e de muitas outras pessoas.
Otanjyoubi Omedetou, Jun, Aiba, Nino, Sho e Ohno! Continuem se esforçando e dando o melhor de si para trazer músicas maravilhosas para nós!
Hontou ni arigatou gosaimashita por tornarem a minha, e de todos os Arashians espalhados por esse mundo, mais especial! o/

!




Essa música [5x10], foi escrita pelos 5 pra comemorar os 10 anos de Arashi [2009]. 







Beijos,
Eloise Zanatto.


PS: A intenção era de escrever algo mais elaborado [equivalente ao post do aniversário do Jun], mas como o tempo foi curto, eu não consegui desenvolver da maneira como eu queria, portanto, virão posts especiais fora de época. Gomen ne ~ E mais: em breve as fotos do encontro com a Thata de Manaus e das comemorações do aniversário 5x13! XD

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Novidades!

Olá!



Bom, vou direto ao ponto: devido ao número de visualizações do blog [mesmo que quase ninguém se manifeste em comentários, sei que as pessoas visitam], resolvi tomar algumas atitudes de maneira a trazer mais conteúdo.

Sei que passo muito tempo sem fazer posts legais, e que faz mais de um ano que não escrevo uma review de doramas, então, a solução:

* Em conjunto com uma amiga, a qual você já ouviram falar [Jessie], vamos voltar a trazer as reviews de doramas e mais: teremos também reviews de filmes e, se possível, de animes. 

* O segundo projeto, são os podcasts, em parceria com o blog da LAP com algumas participações especiais de tempos em tempos. Os casts, tratarão, é claro, de Arashi: coisas antigas, recentes e futuras. 

* O terceiro e ultimo projeto, é disponibilizar toda a discografia do Arashi para que as fãs não precisem ficar se matando em sites chineses para baixar. 

Enfim, tudo isso sem dias certos para postagem, sem cobranças, ok?

Espero que gostem das atualizações do blog, que logo logo estarei fazendo! E obrigada por visitarem ~

Beijos, 
Eloise Zanatto.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

[Fanfic] Dear Sun - Capítulo 22




Capítulo 22

               
                Assim que os primeiros raios de sol invadiram o quarto, Kenji acordou. Um sorriso ocupou sua face quando viu quem estava ao seu lado: sua amada e sua filha. Mesmo ele tendo descoberto há muito pouco sobre a existência de uma filha, já a amava de todo o coração, como se ela sempre tivesse estado ao lado dele.
Mãe e filha ressonavam calmamente, então Kenji resolveu levantar-se e preparar o café da manhã para as duas. Vasculhou a geladeira e, alguns minutos depois, uma mesa digna de novela estava posta, esperando que elas acordassem.
Cheirou sua camisa e constatou que precisava de um banho. Antes de sair, rabiscou um bilhete, avisando que iria até o hotel e que logo voltaria.
Ainda era tudo muito confuso, mas ele estava muito feliz por poder estar ao lado de Eloise novamente, mesmo que não tivessem resolvido muita coisa na noite anterior. Saber que tinha uma filha era algo que ele nunca havia imaginado, uma sensação desconhecida, e ele simplesmente se sentia responsável por ela agora, sentia que tinha que amá-la e protegê-la de tudo e todos.
                O hotel era perto do apartamento de Eloise, então foi andando. Ao entrar no saguão deparou-se com um grupo de japoneses tentando conversar com a recepcionista. Percebeu que eles estavam encontrando dificuldades e então se aproximou.
                – Vocês precisam de ajuda? – Kenji perguntou no que julgava ser um japonês perfeito.
                – Ah, arigatou! – um deles exclamou – Precisamos de um táxi.
                – Para onde? – Kenji perguntou, sabendo que a recepcionista pediria o endereço. Outro deles, que aparentava ser o mais novo, falou o endereço.
                Kenji encarregou-se de pedir à recepcionista um táxi para os quatro e, dizendo um “sayonara”, deixou-os no saguão esperando pelo veículo. Aquela sensação de que os conhecia de algum lugar não abandonava sua cabeça.
                Como costume, deixou tocando músicas no celular enquanto tomava banho, e depois da terceira ou quarta música, uma bem conhecida começou a tocar. Reconheceu-a instantaneamente e começou a cantarolar junto. Era a música que fizera o cover para Eloise: My Girl. Só quando a música já estava no final, deu-se conta de que os japoneses que ajudara quando chegou eram ninguém mais, ninguém menos que quatro dos cinco membros do Arashi.
                Pensando em contar logo pra Eloise, terminou o banho, fez a barba rapidinho e vestiu-se.

~~

                Quando acordou, Eloise encontrou um bilhete sobre a cabeceira da cama. Harumi ainda dormia tranquilamente e, como era sábado, a pequena não tinha que ir para a escola. Percebeu as cobertas reviradas do lado oposto da cama e concluiu que Kenji havia dormido ali.
                Nem sabia o que pensar, tudo havia ficado tão confuso na noite anterior... Ela acabou dormindo sem poder concluir as tantas coisas que estavam pendentes há anos.
                Levantou-se e foi até a cozinha, onde encontrou todo o conteúdo de seus armários e geladeira arrumados sobre a mesa. Ele havia feito até panquecas. Esboçou um sorriso para a atitude de Kenji. Ele sempre fizera café da manhã e ela havia sentido falta disso cada dia que passara longe dele.
                Sabendo que ele demoraria, foi tomar banho. A água quente caindo sobre sua cabeça a ajudava a determinar coisas que não conseguira na noite passada.
                Com o cabelo enrolado em uma toalha e o corpo em outra, Eloise ouviu a campainha tocar. Certa de que era Kenji, correu até a porta e abriu-a. Sobressaltou-se quando percebeu que não era Kenji e sim, Ohno, Nino, Sho e Jun.
                Antes que pudesse pensar duas vezes, bateu a porta na cara deles.
                – Ei! O que aconteceu? – Sho perguntou, confuso com a reação dela.
                – Ela estava enrolada numa toalha – Jun sussurrou para os outros.
                – Eu preciso me vestir! – Eloise respondeu, encostada à porta, do lado de dentro.
                – Vai, nós esperamos aqui. – Nino respondeu, num tom reclamão, puxando o DS do bolso.
                Eloise correu até seu quarto e pegou a primeira roupa que viu na frente, um vestido de malha meio curto, vestiu-o e foi até o banheiro. Penteou os cabelos de qualquer jeito e voltou à porta.
                Totalmente envergonhada, Eloise abriu-a novamente e deparou-se com os quatro esperando-a pacientemente.
                – Gomen ne.– Eloise disse, curvando-se.
                – Ohayou! – Sho exclamou, ignorando as desculpas dela.
                – Ohayou gosaimasu! – Eloise respondeu e convidou-os a entrar.
                Os quatro acomodaram-se no sofá e durante alguns segundos ninguém falou nada.
                – À que devo a honra da visita, em pleno sábado pela manhã? – Eloise perguntou, sorrindo.
                – Aiba-chan não dormiu no hotel, então viemos ver se está tudo bem – Nino começou.
                – Mas como ficamos com vergonha de bater lá, achamos melhor passar aqui antes. – Jun completou, mantendo seus olhos fixos nos de Eloise, como se esperasse algum sinal.
                – Ahm... Verdade, quando eu fui lá ontem de noite ele estava lá. – Eloise falou, lembrando-se da gritaria que havia feito na frente dele.
                – Você não quer ligar pra Jessie e pedir para o Aiba vir? – Sho perguntou, pensando que seria mais fácil que bater lá na cara dura e acabar com o romance.
                – Bom, acho melhor você ligar. – Eloise disse, sabendo que ficaria estranho se ligasse pra Jéssika depois da briga que tiveram, entregando seu celular para Nino – Já está chamando.
                – O quê? Eu? – Nino falou, levando o celular à orelha – Ah, Oi, Jessie. É... é o Nino.
                – Então o Aiba dormiu na casa da Jé? – Eloise perguntou, pensando sobre a noite dos dois.
                – Achamos que sim, já que ele não voltou para o Hotel. – Sho respondeu.
                – Er, o Aiba tá vindo. – Nino informou – Eles ainda estavam dormindo.

 ~ ~
               
                Jéssika e Aiba acabaram por adormecer no sofá, Aiba no canto, abraçado a ela, que estava mais na ponta, enquanto assistiam ao quarto filme da noite.
                Quando amanheceu, Jéssika acordou com a claridade que entrava pela persiana e chamou Aiba para que fossem dormir no quarto, onde era mais escuro. Ambos, bastante sonolentos, largaram-se na cama e dormiram novamente, abraçados.
                Ouvindo seu celular tocar ao longe, Jéssika acordou. Assustou-se ao constatar que era Nino, e demorou alguns segundos para lembrar que deveria falar em Japonês.
                Depois de perceber que Aiba acabara por não avisa-los que dormiria em sua casa, Jéssika prometeu que iria acordá-lo e que logo ele estaria no apartamento de Eloise.
                – Masaki? – Jéssika sussurrou bem perto do ouvido dele, beijando sua clavícula.
                – Hm? – Aiba gemeu e virou-se.
                – Acho melhor acordar. Estão vindo te buscar com tridentes e archotes aqui, porque você não avisou que ia dormir fora. – Jéssika falou, sabendo que assim ele despertaria.
                – Hã? – Aiba perguntou, levantando-se de um salto.
                – Estou brincando! – Jéssika exclamou, aproximando-se dele e beijando sua face. – O Kazu ligou pedindo que você fosse pra casa da Eroise.
                – Eles estão ali? – Aiba perguntou, tirando uma mecha do cabelo de Jéssika que havia caído sobre o olho.
                – Acho que sim. – Jéssika respondeu – Mas eu não vou com você. Acho melhor deixar as coisas esfriarem um pouco, depois de ontem...
                – Verdade – Aiba falou, olhando-a com ternura.
                – Quer tomar banho? Só não tenho roupas limpas, mas posso te emprestar uma toalha. – Jéssika sorriu.
                – Acho que vou querer. Aqui é muito quente! – Aiba exclamou.
                – Nem queira ver como é o verão! – Jéssika disse, entregando-lhe uma toalha macia. – Vai tomar banho que vou arrumar algo para comer.
                – Tá bom. – Aiba disse, tirando a camisa antes de entrar no banheiro. Jéssika percebeu a linha fina que era a cicatriz em seu peito, e aproximou-se. – O que foi?
                – Nada, é só que... tenho muito orgulho de você. – Ela disse, passando o dedo na cicatriz e em seguida, beijando-a.
                Aiba abraçou-a ternamente e beijou seus lábios, do mesmo jeito que fizera na noite anterior. Em seguida entrou no banheiro, fechando a porta atrás de si.
                Depois de sair do banho, tomaram café da manhã juntos, e Jéssika abriu a porta pra ele, despedindo-se com outro beijo.
                Aiba atravessou o corredor e tocou a campainha do apartamento de Eloise, que logo abriu, com um largo sorriso no rosto. Nem bem entrou, Nino, Sho e Ohno disseram que eles tinham que sair, sem informarem o motivo e puxaram-no para fora do apartamento.

 ~ ~

                Assim que Jun e Eloise foram deixados sozinhos, Jun percebeu que Eloise ficava desconfortável.
                – A Haru ainda está dormindo? – Jun perguntou, olhando-a com curiosidade.
                – Hai! – Eloise respondeu, sem saber o que fazer.
                – Percebi a mesa posta para o café, duas xícaras, duas facas... Está esperando alguém? – Jun perguntou, sabendo que poderia ouvir algo que não queria.
                – Na verdade... estou. Sinto muito. – Eloise disse.
                – Você vai me dizer quem é? – Jun perguntou, segurando uma das mãos dela.
                – O pai da minha Haru. – Ela disse, decidindo que ser direta era o melhor a ser feito. Pensar num amor impossível e à distancia, nesse momento, lhe parecia surreal, apesar de sentir algo se partindo dentro de si.
                – Mas ele... – Jun começou e foi interrompido por Eloise.
                – Ele voltou. Ele me encontrou. – Eloise disse, sentindo uma parte de seu coração sendo dilacerada.
                – E eu...? – Jun disse, confuso.
                – Nunca houve nada, não é? – Eloise disse, sentindo a aspereza de suas palavras.
                – Como...? Hã? – Jun nem sequer conseguia entender o sentido das palavras dela, que se misturavam em sua cabeça.
                – Foi só uma brincadeira, uma aventura. Você queria saber como era ficar com uma fã. – Eloise falou, sabendo que o que estava dizendo não era verdade – Pronto, experimentou. Daqui a três dias está indo embora, então, prefiro que não haja mais nada desde agora.
                – O quê? O quê...? – Jun quase podia ouvir seu coração sendo quebrado em várias partes, como vidro sendo atirado ao chão.
                – Você sempre, sempre será meu ichiban, mas agora, por favor, me deixe em paz. – Eloise falou, e abriu a porta para que ele saísse.
                Quando olhou para fora, constatou que Kenji estava ali, com o dedo quase apertando a campainha. Ele observou curiosamente a cena: Eloise segurando a porta, e Jun com cara de quem fora atropelado por um caminhão.
                – Por favor. – Eloise repetiu.
                Jun não conseguiu dizer nada, só abaixou a cabeça e saiu, sentindo que poderia desmoronar a qualquer segundo.
                Kenji entrou, curioso, assim que Jun saiu, e fechou a porta atrás de si.
                Quando chegou ao meio do corredor, Jun não pôde mais suportar. Encostou-se à parede e deixou que seu corpo escorregasse até o chão, onde envolveu as pernas com os braços e chorou baixinho por horas a fio, desejando que sua mãe tivesse ali para lhe consolar.


[Fanfic] Dear Sun - Capítulo 21




Capítulo 21

                Vários minutos se passaram enquanto Kenji observava Eloise e Harumi pela fresta da porta, e foi só quando Eloise parou de cantarolar que ele percebeu as lágrimas que escorriam pela face dela. Ignorando o forte impulso de entrar no quarto e abraçá-la novamente, Kenji resolveu que era mais sensato deixá-la passar por isso, que ela iria saber explicar tudo o que acontecera, mas que tinha que lutar contra si mesma sozinha.
                Sentindo um aperto forte no coração, Kenji foi até a cozinha e vasculhou os armários atrás dos chás, que sabia que Eloise teria guardado em algum lugar. Encheu a chaleira de água e colocou para esquentar enquanto procurava por duas xícaras nos armários desarrumados. Colocou-as sobre a mesa e deixou sua mente vagar, esperando que Eloise voltasse logo.
                Foi arrancado de seus pensamentos pelo barulho da chaleira chiando e rapidamente colocou os saquinhos de chá nas xícaras, enchendo-as em seguida com água quente. Sentou-se à mesa e esperou pacientemente que Eloise voltasse, sabendo que uma longa e difícil conversa estava por vir.

 ~~

                Quando percebeu que a respiração de Harumi estava mais leve e ritmada, concluiu que ela havia dormido. Novamente deixou que as lágrimas escorressem, aliviando todo o conjunto de sentimentos reversos que sentia.
                Não sabia como iria contar tudo pra ele, mas sabia que deveria. Tinha medo de como ele reagiria e, se continuaria a amando mesmo com tudo isso, se aceitaria Harumi mesmo depois de tanto tempo.
                Vários minutos se passaram e só quando ouviu o familiar chiar da chaleira, lembrou-se que ele a esperava. Beijou a testa de Harumi e sussurrou baixinho:
                – Deseje boa sorte à okaasan, meu anjinho.
                Kenji estava sentado à mesa, com uma xícara de chá em suas mãos e outra bem na sua frente, exatamente como faziam anos atrás, quando ainda namoravam. Eloise entrou na cozinha, os olhos inchados e avermelhados, e sentou-se na cadeira em frente a ele, pegando sua xícara de chá.
                – Desculpe a demora, ela custou a dormir. – Eloise disse, sentindo sua face ruborizar e suas mãos tremerem levemente.
                – Acho que você tem muito a me contar, né? – Kenji falou, olhando-a nos olhos.
                – Eu não sei por onde começar. – Eloise murmurou, mais pra si mesma, sentindo seus olhos marejarem.
                – Gostaria que começasse pelo começo. – ele sorriu.
                – Promete não dizer nada enquanto eu estiver falando? – ela disse, mas percebeu que não estava no direito de pedir que ele prometesse qualquer coisa – Não, não precisa prometer nada.
                Kenji assentiu, bebericando em sua xícara. Eloise percebeu que toda a atenção dele estava voltada para ela, e não conseguiu prosseguir. Sentiu as lágrimas escorrendo novamente e brigou consigo mesma por ser tão fraca.
                – Fica mais fácil se eu fizer perguntas? – ele falou calmamente, percebendo que Eloise não conseguiria contar tudo tão cedo.
                Eloise assentiu, e mais lágrimas rolaram em sua face. Seus lábios tremeram levemente.
                – Por que fugiu? – perguntou, mas logo percebeu que não ajudaria em nada sendo tão direto – Quero dizer, por que me deixou?
                – Eu não sei exatamente o porquê. – ela balbuciou entre lágrimas – Eu... eu... eu estava grávida, fiquei com medo... não sabia o que fazer... fiquei com medo...
                – Grávida? Ficou com medo de quê? – ele perguntou, constatando que suas conclusões poderiam estar corretas.
                – Fiquei com medo que pedisse para que eu abortasse... não sei... éramos tão jovens, você estava começando em um bom emprego, eu ainda estava na faculdade... não sei... – Eloise falava baixinho, engasgando-se com as palavras que saltavam de sua boca sem sua permissão. Olhando para trás, Eloise percebeu que não conseguia ver com clareza as razões que a levaram a fazer aquilo.
                – Você pensou mesmo que eu pediria isso? – ele perguntou, sentindo-se irritado, mas tentando com todas as suas forças guardar isso para si mesmo – Acha que eu sou tão egoísta assim? Você estava carregando um pedacinho de mim dentro de você... como você acha que eu seria capaz de pedir que abortasse?
                – Não sei... Só sei que eu fiquei com tanto medo que não consegui pensar racionalmente. Quando percebi já estava dentro de um ônibus vindo para cá, e a cada minuto eu me convencia que se te contasse você não aceitaria. Talvez eu tenha ficado paranoica e não tenha conseguido ver a pessoa que você realmente era...
                – Olhe bem para mim – largou sua xícara e colocou suavemente suas mãos na face de Eloise, fazendo com que ela olhasse-o nos olhos – Nunca, jamais, em hipótese alguma eu pediria que fizesse isso! Eu te amo mais que tudo!
                “Passei anos dedicando cada minuto de meu tempo livre te procurando, imaginando milhares de motivos que possam ter te motivado a me deixar, pensando onde eu havia errado. Nunca, nunca, nunca, nunca sequer passaria pela minha cabeça pedir que fizesse uma coisa dessas! É claro que ficaria assustado, que iria ser difícil pra nós, mas você escolheu a maneira mais difícil...”
                – Me desculpe. – ela sussurrou, sem saber o que fazer.
                – Não peça desculpas a mim, peça a si mesma por ter sido tão tola a ponto de pensar que eu era egoísta dessa maneira. – falou, pensando que ser um pouco duro seria melhor que guardar tudo para si.
                Ela mal conseguia respirar, tal a intensidade com que as lágrimas rolavam. O calor das mãos de Kenji envolvendo seu rosto fazia com que se sentisse ainda pior por tê-lo deixado. Percebendo que não suportaria mais olhar diretamente em seus olhos, Eloise tirou as mãos dele de sua face e abaixou sua cabeça, encostando-a no tampo da mesa.
                – Me desculpe, de verdade, me desculpe! – ela falou novamente, sendo envolvida por outra onda de culpa. Não conseguia pensar em mais nada pra falar. Seu cérebro simplesmente não a deixava dizer outra coisa.
                Kenji a observava sem saber o que fazer, vendo-a soluçar. Num impulso, levantou-se e deu a volta na mesa, arrastando sua cadeira até o lado de Eloise. Pegou uma das mãos dela e envolveu com a sua, sua outra mão limpando as lágrimas do rosto dela.
                – Por favor, pare de se desculpar! Sim, você errou, mas se desculpar não vai mudar nada. Eu acho que você sofreu tanto quanto eu, ou talvez mais, dada a responsabilidade que você tinha.
                – Mas eu não tinha o direito de fazer o que eu fiz! – sussurrou, percebendo coisas que evitara pensar em todos os anos que passaram.
                – Não, você não tinha, mas agora já foi. Eu estou aqui, ao seu lado de novo. – ele sussurrou – Eu ainda te amo mais que tudo e mesmo que eu tenha perdido muito da vida da minha filha, sinto que não há o que perdoar. Eu quero simplesmente estar perto de vocês duas, só isso.
                – Acho que eu me sentiria melhor se dissesse que eu fui uma idiota, que eu não deveria ter fugido, e que me odeia. –ela disse, mas logo percebeu que não queria que ele dissesse essas palavras.
                – Você sabe disso, sabe que errou fugindo, mas, acima de tudo, sabe que eu não te odeio, sabe que eu te amo. Que meu coração nunca teve lugar para mais ninguém, exceto, agora, para nossa filha. – Kenji disse, percebendo que o simples fato de saber que a menina era sua filha fazia com que a amasse.
                – Pode me abraçar? – ela sussurrou novamente, sabendo que era egoísta de sua parte fazer um pedido desses.
                Ele não respondeu, simplesmente chegou mais perto dela e envolveu-a com seus braços quentes.
                – Eu te amo demais. Nada mudou! – sussurrou ao ouvido de Eloise, e percebeu um leve arrepio percorrendo o corpo dela, como uma corrente elétrica.
                – Eu te amo ainda mais! – sussurrou de volta, percebendo que suas lágrimas encharcavam a camisa dele.
                – Quero passar cada segundo da minha vida com você e nossa pequena. – ele disse, apertando ainda mais o abraço.
                Depois de tomar o chá, Eloise sentiu-se um pouco mais calma. Novamente percebeu que Harumi vagava pela casa.
                – O que aconteceu, meu anjo? – Eloise perguntou, quando Harumi se aproximou, chorosa.
                – Mais um sonho ruim. – Harumi respondeu, sentando-se no colo da mãe e a abraçando.
                – Quer dormir com a okaasan? – Eloise perguntou, acariciando o topo da cabeça da filha sob o olhar de Kenji.
                Harumi assentiu, grudada à mãe. Eloise levantou-se e foi até o quarto, deitando-a em sua cama. Kenji veio logo atrás delas e ficou observando pela porta enquanto Eloise novamente cantava para a pequena.
                Depois de somente alguns segundos percebeu que a respiração de ambas havia se tornado mais ritmada, leve e chegou mais perto, constatando que mãe e filha haviam dormido. Não sabia se era certo, mas sentiu a necessidade de se deitar com elas. Afastou o cobertor e enfiou-se sob ele, bem ao lado de Harumi, Eloise do outro lado.
                Mesmo sem saber, com mãe e pai ao seu lado, Harumi pôde dormir sem mais pesadelos.