sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A Culpa é das Estrelas

Não é apenas um romance. Nem uma história sobre pessoas com câncer.




Ano passado, numa das intermináveis aulas de química e física, eu estava fazendo absolutamente nada. Não conseguia prestar atenção na aula e tinha esquecido de colocar um livro na mochila. Sabe, livros são itens essenciais numa segunda-feira cheia de aulas chatas de exatas. E eu tinha esquecido.

Uma das minhas amigas, com ainda menos vontade do que eu de prestar atenção em qualquer coisa, segurava o livro em cima da mesa (tentando tomar coragem pra ler), então eu pedi o livro emprestado "um pouco". 

A intenção inicial era ler a sinopse, as orelhas do livro e afins, mas quando percebi já estava na metade do livro. Então a aula acabou e ela não me deixou trazê-lo pra casa. Implorei que ela o levasse novamente no dia seguinte. E lá estava ela, com o livro. Mal cheguei na sala de aula, já estava com o livro na mão. Engoli o resto do livro. Apenas.


Shai e Ansel como Hazel e Gus.
Não sei exatamente qual é meu problema, mas quando é modinha (assim como ACÉDE é atualmente), costumo relutar pra ler. Foi assim com Crepúsculo. Mas depois que me rendi a minha teimosia, a leitura rendeu e não me arrependo em momento nenhum.

A história é linda. Nos ensina a viver um dia de cada vez, como se fossem os últimos. Afinal, eram os últimos pra eles. E eles amaram. Eles viveram intensamente (claro, dentro de suas limitações). Eles foram além de namorados, amigos. 

Ainda não tive oportunidade de ler outros livros do John Green, mas se forem nesse padrão, o cara ganhou meu respeito.

Há algum tempo descobri que a Hazel do livro tinha sido inspirada na Esther Grace (amiga pessoal do escritor) e que o processo de escrita do livro tinha levado quase 10 anos (mais AQUI).

 O assunto do momento é a adaptação cinematográfica do livro. Vejo o pessoal comentando que o Ansel Elgort não é o ideal para o Gus, ou que a Shailene Woodley é muito "saudávelzinha" pra viver a Hazel. O trailer recém lançado do filme, diz o contrário! Acho que ambos são perfeitos para os papéis e que o filme será memorável!

Pôster oficial do filme.

Voltando ao livro, lembro de não ter chorado no fim. Fiquei chocada e emocionada, mas me contive. Mais tarde, no ônibus enquanto voltava para casa, comecei a pensar sobre a história, sobre tudo que eu tinha lido tão ávidamente. Então as lágrimas rolaram. Chorei de soluçar (todos me olhando no ônibus, mas não me importei!). 

O trailer do filme pra vocês!




Isso não foi uma tentativa mau sucedida de resenha. Só queria registrar minha opinião sobre a história, o livro em si, e a adaptação cinematográfica. 




Eloise Zanatto ~

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