quarta-feira, 13 de março de 2013

[Fanfic] Dear Sun - ESPECIAL



ESPECIAL
                               
                Jéssika estava terminando de arrumar os últimos detalhes do vestido de Eloise. Fora ela mesma quem desenhara cuidadosamente, e tão especialmente para a amiga. Afinal, depois de tanto tempo ela se rendera a Jun. O vestido tomara-que-caia se abria em cascata a partir do busto e era todo rendado. Seus cabelos estavam presos num coque alto que segurava o véu, este cobrindo parte de suas costas.
                A cerimônia seria realizada no interior, onde haviam centenas de sakuras florescidas. O altar fora montado ao pé de uma delas e lá, todo vestido de branco, Jun a esperava. Sho e Ohno à sua esquerda, Aiba e Nino à sua direita. Era visível o nervosismo dele, que andava de um lado a outro.
                Nino, Aiba, Ohno e Sho retiraram-se do altar, onde Nino sentou-se em frente a um piano de cauda e começou a tocar One Love sendo acompanhado pelos amigos, então Jéssika passou pelas fileiras de cadeiras e, em seguida, Mizuki e Makoto entraram lado a lado, ela jogando pétalas de rosas no chão, e ele carregando as alianças. Por fim, Eloise entrou, segurando a mão de Harumi, ao som de One Love, como tanto sonhara, encontrando Jun à sua espera no altar.               
                – Eu te amo – ele sussurrou enquanto a ajudava a subir o pequeno degrau do altar.
                – Eu te amo mais. – ela respondeu, sorrindo.
                O padre realizou a cerimônia em japonês, afinal, os convidados eram todos japoneses, mas na hora dos votos, Jun desculpou-se, e prosseguiu em português. Naquele momento, eram só ele e ela ali.
                – Amo-te tanto, meu amor… não cante o humano coração com mais verdade… Amo-te como amigo e como amante, numa sempre diversa realidade. Amo-te a fim de um calmo amor prestante, e te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade, dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente, de um amor sem mistério e sem virtude, com um desejo maciço e permanente. E de te amar assim muito e a miúde é que um dia em teu corpo, de repente, hei de morrer de amar mais do que pude. – ele disse, sem desviar os olhos dos dela, que a essa altura, estavam marejados.
                – Andou estudando literatura brasileira. – ela declarou simplesmente, e sem nem mesmo esperar que o padre os declarasse “marido e mulher”, grudou seus lábios aos dele.
                Finalmente, depois de cumprimentar a todos os convidados, seguiram para o salão. As pessoas abriram uma roda para que o casal pudesse dançar a primeira valsa, e então Eloise olhou apreensiva para Jun.
                – Não sou boa nisso. – disse, por fim.
                – Eu te guio. – ele declarou, colocando uma de suas mãos na cintura dela.
                Eloise praticamente cambaleou a música toda, até que Jun sussurrou em seu ouvido.
                – Sempre estarei aqui para te guiar, meu amor.
                – Eu sempre soube disso. – declarou, e em seguida, outros casais foram ocupando a pista de dança.
                Jun puxou-a para um dos cantos do salão e abraçou-a.
                – Você não imagina o quanto eu esperei por isso. – ele sorriu, afagando a face dela.
                – Posso te fazer uma pergunta?
                – Todas que quiser. – manteve os braços envolvendo-a.
                – Qual é seu maior sonho? – disse, um sorriso brincando em seus lábios.
                – Viver todos os dias da minha vida ao seu lado. – declarou sem pensar suas vezes – E o seu?
                – Já se realizou. – Eloise levou a mão até a barriga, sorrindo.
                – Está brincando?? – Jun exclamou, colocando sua mão sobre a dela, incrédulo.
                – Se for menino, eu deixo ter cabelos enrolados. – ela brincou, lembrando-se de Hanadan.
                – Tá falando sério mesmo? – ele passou a mão na barriga dela – Há quanto tempo sabe?
                – Umas duas semanas, – sorriu – queria deixar pra contar hoje.
                Então Jun tomou-a nos braços e beijou-a novamente. Ele nunca cansaria de beijá-la.
               
                Meses depois...

                – Né, quem diria que o Aiba seria o primeiro de nós a ser pai. – Sho disse, tomando a cerveja em seu copo.
                Outra tour havia terminado e eles saíram para beber. Em poucos dias, o bebê de Jun e Eloise nasceria e o amigo tiraria alguns dias de folga.
                – Que história é essa do Aiba ser o primeiro a ser pai? – Jun rugiu, também bebendo a cerveja.
                – Veja Jun, Makoto e Mizuki têm quase quatro anos já. – Aiba constatou.
                – Mas a Haru já tem 12! – Jun explicou, sorrindo – Não é porque não fui eu quem a fez que ela não seja minha filha.
                – Certo Jun, bom argumento. – Nino disse, puxando o DS do bolso.
                – Né, acho que deveríamos fazer uma cerimônia de casamento para o Nino com o DS dele. – Ohno falou, sem olhar para Nino– Afinal, acho que ele vai acabar se casando com o jogo mesmo.
                – Apoiado. – Sho concordou.
                – Ótima brincadeira. – Nino reclamou, sem tirar os olhos do jogo – Veja só quem fala... vai se casar com as varas de pesca...
                – Pelo menos quando pesco eu interajo com as pessoas... – Ohno rebateu.
                – Claro, pescando sozinho sempre vai interagir só com os peixes. – Nino sorriu – E quem disse para vocês que jogando não se arruma namorada?
                – Como que é, Nino? – Sho assustou-se – Quer dizer que arrumou uma namorada?
                – Quase isso. – Nino fechou o DS e todos puderam ver seu olhar apaixonado.
                – Preparem-se porque vem mais música apaixonada por aí... – Aiba brincou.
                – E eu vou pro Brasil pescar... vai que eu pesco uma burajiru por lá também?– Ohno animou-se.
                – E daí eu vou ser o único solteirão do grupo. Acho que vou começar a participar de encontros às cegas. – Sho reclamou.
                – Do jeito que a Harumi anda, quando ela crescer vai querer se casar com você, Sho-kun. – Jun riu.
                – Talvez eu ainda esteja solteiro até lá. – Sho fez beicinho.
                Antes que Jun pudesse dizer algo, seu celular tocou insistentemente e ele o atendeu imediatamente. Era Jéssika, dizendo que Eloise estava em trabalho de parto.
                – É, eu vou ser pai. – Jun disse aos amigos enquanto ia até a saída – De novo! – completou.
               
                Poucas horas depois, Jun entrou no quarto de Eloise. Ela estava cansada e sonolenta, então ele afagou sua cabeça e depois a beijou carinhosamente.
                – Está tudo bem? – perguntou, sentando-se ao lado dela.
                – Com certeza. – sorriu – Só quero que veja nossa filha.
                – Já escolheu o nome? – eles decidiram que só o escolheriam quando vissem o rostinho do bebê.
                – Você vai escolher. – ela apertou a mão dele e, em seguida, a enfermeira entrou no quarto trazendo a pequena embrulhada em vários cobertores.
                Jun tomou-a em seus braços e sentiu o calor da pequenina. Ela abriu os olhinhos alguns centímetros e então tornou a fechá-los, bocejando.
                – Saori. – ele declarou, ninando a filha.
                – Lindo. – Eloise disse.
                Então Jun entregou-a a Eloise, para que ela amamentasse e, em seguida, Harumi entrou no quarto.
                – É linda. – Harumi declarou, observando Saori – Otousan e okassan, domo arigatou por me darem uma irmãzinha linda.
                Jun pôs Harumi sentada ao lado de Eloise na cama e observou as três mulheres de sua vida. Bendito dia em que Aiba convidou-nos para um segundo training camp, pensou.



Nota final: Poderia escrever fim aqui, mas eu realmente gostaria que a história continuasse em sua cabeça, então, encare esse último ponto final, como um “continua...”. Obrigada por acompanhar até o fim.

4 comentários:

  1. Primeiro, um surto:

    "Yatta, Jun-pon! Eloise terminou a fic e Ise-chan ficou com você! *U*"

    Segundo, comentários da fic:

    Ahhh Elô, minha filhota linda! *U*
    Sei que já comentei no fandom, mas resolvi deixar registrado aqui também! ;D

    Posso dizer que amei o final? Sim, apesar de deixar com gostinho de quero mais, eu realmente gostei muito, pois adoro quando os finais são tipo meio que "continua a modo do leitor"!

    Puxa! Que final digno!!

    Confesso que me arrepiei em algumas partes (na verdade em diversas partes!). E é...o Jun não foi o primeiro a ter filho e nem a se casar como Sho preveu no Himitsu no Arashi-chan vip room SakurAiba.

    É isso Elô! Gostei bastante da fic; acho que vou me lembrar eternamente. Jun é assim: intenso, apaixonado, persistente....não é a toa que escolhemos ele como ichiban, não é?

    Otsukaresama deshita! (parabéns pelo trabalho)

    E espero que você escreva muito mais fics, afinal, você tem uma criatividade de ouro!! *U*

    ps: sei que o comentário ficou parecido com o outro, mas é que estava sem muita criatividade....ainda estou me recuperando do final da fic! ;D

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    1. Ah, esqueci de assinar! UAHUAHUA

      Thatá - momis

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    2. Mamãe, arigatou por comentar!

      Realmente fico feliz que tenha gostado do final. Me esforcei para que ficasse legal =D

      E vou escrever sim, na real, estou escrevendo já! XD

      *o*

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  2. Parabens Elô .... conseguiu "terminar" a fic lindamente....

    O casamento veio certinho em minha mente do jeito q eu gostaria o meu com as (lindas)sakuras .....

    O amor de Jun pela Ise é puro d+ pra ele esperar por tanto tempo.....

    Sinto que Ise-chan só não ficou com ele antes por pensar q a Haru iria ficar triste....

    Você colocou nessa fic todo o seu amor pelo Jun, por isso ela ficava tão linda a cada capitulo ...

    Obrigada por compartilhar sua historia de amor conosco XD....

    Obs¹: eu sempre escrevo colocando bastante ..... pq pra mim essa historia nunca terá fim

    Obs²: louca pela proxima fic ♥ ...

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